sexta-feira, 13 de maio de 2011

COLORAÇÕES ESPECIAIS/HISTOQUÍMICA

1) HEMATOXILINA E EOSINA:  MÉTODO USADO NA ROTINA, PRÓPRIO PARA VISUALIZARMOS A MORFOLOGIA DA LESÃO. CORA TODOS OS TECIDOS, MENOS AS FIBRAS ELÁSTICAS.


2) PAS: CORA FUNGOS, ZONA DE MEMBRANA BASAL, GLICOGENIO


CORTE HISTOLÓGICO DE UM CASO COM DIAGNÓSTICO DE LUPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE CORADO EM PAS NO QUAL SE EVIDENCIA A ZONA DE MEMBRANA BASAL  ESPESSADA.  A EPIDERME ESTÁ ATRÓFICA E SE OBSERVA HIPERCERATOSE NO INFUNDÍBULO.


3) GIEMSA: COLORAÇÃO QUE APRESENTA METACROMASIA, OU SEJA CAPACIDADE DE UM CORANTE MUDAR DE COR AO ENTRAR EM CONTATO COM O TECIDO. CORA DE PÚRPURA O CITOPLASMA DOS MASTÓCITOS.

NESSE CORTE CORADO COM GIEMSA, O CITOPLASMA DOS MASTÓCITOS SE CORAM EM PÚRPURA  POR METACROMASIA.



4) GROCOTT: FUNGOS EM PRETO, O FUNDO COSTUMA SER VERDE OU VERMELHO.

A PAREDE DOS FUNGOS SE CORA EM PRETO. A REAÇÃO  INFLAMATÓRIA NÃO É VISÍVEL  NESSA COLORAÇÃO, MAS A MORFOLOGIA DO FUNGO É PRIVILEGIADA.
O FUNDO DESSA COLORAÇÃO PODE SER VERDE OU VERMELHO.


5) ZIEHL NEELSEN E FITE FARACO: CORAM EM VERMELHO OS BAAR

OS BAAR SE CORAM EM VERMELHO NA COLORAÇÃO DE ZIEHL NEELSEN. OBSERVE QUE  MUITOS FORMAM GLOBIAS POR SE TRATAR DE UMA BIÓPSIA DE HANSENÍASE.


6) TRICROMICO DE MASSON: MÚSCULO EM VERMELHO E FIBRAS COLÁGENAS EM AZUL.

AS FIBRAS COLÁGENAS ESTÃO CORADAS EM AZUL E AS MUSCULARES EM VERMELHO.


7) AZUL DE TOLUIDINA: COLORAÇÃO METACROMÁTICA ASSIM COMO O GIEMSA QUE CORA O CITOPLASMA DOS MASTÓCITOS EM PÚRPURA.

8) ALCIAN BLUE: MUCINA EM AZUL

NESSE CORTE CORADO EM ALCIAN BLUE, VÊ-SE O AUMENTO DA MUCINA DÉRMICA EM AZUL





9) VERMELHO CONGO: CORA MATERIAL AMILÓIDE





















10) VON KOSSA: CÁLCIO EM PRETO

ESSE É UM CASO DE PSEUDOXANTOMA ELÁSTICO EM QUE AS FIBRAS ELÁSTICAS ESTÃO  FRAGMENTADAS E TEM DEPÓSITO DE CÁLCIO 

11) FONTANA MASSON: MELANINA EM PRETO.

A MELANINA SE CORA EM PRETO NOS CERATINÓCITOS BASAIS.

12) BROWN BRENN/GRAM: BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS EM AZUL E GRAM NEGATIVAS EM VERMELHO.

13) VERHOEFF: CORA FIBRAS ELÁSTICAS EM PRETO

14) WARTHIN STARRY: ESPIROQUETAS EM PRETO

15) PERLS/ AZUL DA PRÚSSIA: HEMOSSIDERINA EM AZUL

NESSA LAMINA O PIGMENTO DE HEMOSSIDERINA SE CORA EM AZUL


terça-feira, 10 de maio de 2011

CISTOS E PSEUDOCISTOS

CISTOS SÃO CAVIDADES COM REVESTIMENTO PRÓPRIO, GERALMENTE SÃO CLASSIFICADOS DE ACORDO COM O EPITÉLIO QUE OS REVESTEM. EXS: EPIDERMICO, DERMOIDE, TIREOGLOSSO, PILAR.
PSEUDO CISTOS: SÃO CAVIDADES SEM REVESTIMENTO VERDADEIRO. EXS: PILONIDAL, DIGITAL, CORNEOS
PSEUDO CISTOS CÓRNEOS: REPRESENTAM INVAGINAÇÕES DA EPIDERME QUE FORMAM PROJEÇÕES CÍSTICAS REPLETAS DE LAMELAS DE CERATINA, COMO A CAMADA CÓRNEA.PODEM SER ENCONTRADOS EM: CERATOSE SEBORREICA, CBC, TRICOEPITELIOMA, CARCINOMA DE GL SUDORÍPARA

1. CISTO EPIDERMICO/ INFUNDIBULAR:
GERALMENTE ADQUIRIDOS, SE ORIGINAM DO INFUNDÍBULO DO FOLÍCULO PILOSO OU D INVAGINAÇÃO EPIDÉRMICA (= INCLUSÃO EPIDÉRMICA)
REVESTIDO POR EPITÉLIO COM DIFERENCIAÇÃO DAS CAMADAS CÓRNEA E GRANULOSA (= EPIDERME)








2. TRIQUILEMAL/PILAR:
90% ESTÃO NO COURO CABELUDO, CLINICAMENTE É IDENTICO AO CISTO EPIDÉRMICO
ORIGINA-SE DO ISTMO (BAINHA EXTERNA) DO ANÁGENO OU “SACULAÇÃO” DO CATÁGENO/TELÓGENO, ONDE NÃO HÁ BAINHA INTERNA
NÃO HÁ DIFERENCIAÇÃO DAS CAMADAS GRANULOSA E CÓRNEA, POIS SEU EPITÉLIO TEM CERATINIZAÇÃO DO TIPO TRIQUILEMAL E ESTÁ PREENCHIDO POR CERATINA AMORFA E EOSINOFÍLICA QUE APRESENTA FOCOS DE CALCIFICAÇÃO OU FENDAS DE COLESTEROL

3. ESTEATOCISTOMA

ÚNICO NÃO HEREDITÁRIO OU MÚLTIPLOS QUANDO AUTOSSOMICOS DOMINANTES
“VERDADEIRO CISTO SEBÁCEO”, POIS É UM HAMARTOMA DO DUCTO DA GLANDULA SEBÁCEA
EPITÉLIO PLANO ESTRATIFICADO FINO RECOBERTO POR CUTÍCULA BIRREFRINGENTE, SEM CAMADA GRANULOSA COM GLS SEBÁCEAS JUSTAPOSTAS OU NA PAREDE DO CISTO.

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4. MILIA
SÃO CISTOS MÚLTIPLOS IDENTICOS AOS EPIDÉRMICOS MAS BEM MENORES, MEDEM CERCA DE 1A 2mm
PRIMÁRIOS DERIVAM DA PORÇÃO INFERIOR DO INFUNDIBULO
SECUNDÁRIOS HISTOLOGICAMENTE SÃO IDENTICOS AOS PRIMÁRIOS, MAS SE ORIGINAM DE QUALQUER ESTRUTURA EPITELIAL (PRINCIPALMENTE DO DUCTO ÉCRINO, DUCTO SEBÁCEO OU EPIDERME)
ASSOCIADOS A BOLHAS SUBEPIDÉRMICAS, TAIS COMO: EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA, PENFIGÓIDE BOLHOSO, PORFIRIA CUTANEA TARDA, APÓS DERMOABRASÃO OU TRAUMA, RARAMENTE DO FOLÍCULO

5. DERMÓIDE (CORISTOMA)

CISTO DE DESENVOLVIMENTO, PRESENTE AO NASCIMENTO, DE ORIGEM ECTODÉRMICA.
É UM CORISTOMA, FORMADO A PARTIR DE “SEQUESTRO” DE PELE DURANTE O FECHAMENTO DAS LINHAS DE FUSÃO EMBRIONÁRIAS, POR ISSO LOCALIZA-SE PRINCIPALMENTE PERIORBITAL LATERAL, NA LINHA MÉDIA DA CABEÇA OU PESCOÇO.
MEDEM DE 1-4CM
SUA PAREDE É FORMADA POR PELE, SÃO REVESTIDOS POR EPIDERME COM ANEXOS CUTANEOS. OS FOLÍCULOS PILOSOS E GLANDULAS SE PROJETAM PARA A CAVIDADE CÍSTICA PREENCHENDO-A DE CERATINA, PELOS E SECREÇÃO SEBÁCEA

NESSE ESQUEMA A PELE É A PAREDE DO CISTO. OS FOLÍCULOS TERMINAIS ESTÃO DIRECIONADOS PARA DENTRO DA CAVIDADE QUE SERÁ PREENCHIDA POR PELOS, LAMELAS DE CERATINA E SECREÇÃO SEBÁCEA.

6. VELLUS:
PODEM SER  MÚLTIPLOS (AUTOSSOMICO DOMINANTE) OU ÚNICO
MEDEM DE 1-3mm, SÃO PEQUENOS COMO MILIUM
SEU REVESTIMENTO É DE EPITÉLIO PLANO ESTRATIFICADO, SEMELHANTE AO CISTO EPIDÉRMICO, MAS CONTÉM NA CAVIDADE HASTES DE PELOS VELLUS.

CISTO VELOSO: A PRESENÇA DAS HASTES DOS PELOS DIFERENCIA O CISTO VELLUS DO MILIUM
NAS IMAGENS ACIMA OBSERVE O REVESTIMENTO QUE É IGUAL AO DO CISTO EPIDÉRMICO.  NA CAVIDADE ALÉM DE LAMELAS DE CERATINA HÁ FRAGMENTOS DE HASTES DE PELO. 


7. FOLICULAR SEMELHANTE AO VELLUS, MAS GERADO DE FOLÍCULO TERMINAL

8. CISTO TRIQUILEMAL PROLIFERANTE OU TUMOR TRIQUILEMAL PROLIFERANTE
TUMOR BEM DELIMITADO COM 2 A 10 cm OU MAIS. PARCIALMENTE SÓLIDO COM ÁREAS CÍSTICAS
CISTO MULTILOCULAR QUE FORMA CAVIDADES CISTICAS PREENCHIDAS POR MATERIAL CERATINIZADO EOSINOFÍLICO E AMORFO. MAS PODE APRESENTAR CERATINIZAÇÃO EPIDÉRMICA FOCAL.

9. CISTO BRONQUIOGENICO:
CISTO DE DESENVOLVIMENTO, POR ISSO APARECE LOGO APÓS O NASCIMENTO
REVESTIDO POR EPITÉLIO COLUNAR PSEUDOESTRATIFICADO CILIADO COM CÉLULAS PRODUTORAS DE MUCINA

10. CISTO TIREOGLOSSO:
CISTO DE DESENVOLVIMENTO, PRESENTE DESDE O NASCIMENTO
LOCALIZADO NA LINHA MEDIA ANTERIOR DO PESCOÇO
HISTOLOGICAMENTE SEMELHANTE AO BRONQUIOGENICO

11. HIDROCISTOMA:
PODE SER ÉCRINO OU APÓCRINO ( MAIS FREQUENTE)
CISTO DE GLANDULA APÓCRINA, CISTOADENOMA APÓCRINO
CISTOS UNI OU MULTILOCULADOS REVESTIDOS POR DUAS CAMADAS CELULARES: CÉLULAS MIOEPITELIAIS SOB EPITÉLIO GLANDULAR COM DIFERENCIAÇÃO APÓCRINA, CARACTERIZADO PELA SECREÇÃO EM “DECAPITAÇÃO”







12. CISTO PILONIDAL:
PSEUDO CISTO REPRESENTADO POR TRAJETO DELIMITADO POR TECIDO DE GRANULAÇÃO OU/E EPITELIO PLANO ESTRATIFICADO QUE LEVA A CAVIDADE DÉRMICA QUE APRESENTA PROCESSO INFLAMATÓRIO ABSCEDADO QUE CONTEM ALGUNS PELOS E REAÇÃO HISTIOCITÁRIA COM CÉLULAS GIGANTES DO TIPO CORPO ESTRANHO
FREQUENTEMENTE LOCALIZA-SE NA REGIÃO SACRO-COCCÍGEA

segunda-feira, 9 de maio de 2011

TERMOS USUAIS

1) HIPERCERATOSE:
AUMENTO/HIPERPLASIA DA CAMADA CÓRNEA
OCORRE NA EPIDERME E ANEXOS
ORTOCERATÓTICA: CAMADA CÓRNEA SEM NÚCLEOS
PARACERATÓTICA: PERMANENCIA DE NÚCLEOS NA CAMADA CÓRNEA
ACANTOSE IRREGULAR: AS CRISTAS EPIDÉRMICAS SÃO  ASSIMÉTRICAS. NESSE CASO, TRATA-SE DE UMA DERMATITE DE INTERFACE LIQUENÓIDE EM QUE A JUNÇÃO DERMO-EPIDÉRMICA ESTÁ POUCO VIZUALIZADA PELO PROCESSO INFLAMATÓRIO E AS CRISTAS EPIDÉRMICAS SÃO PONTIAGUDAS ("SERRILHADAS").
O DIAGNÓSTICO DESSA LESÃO É LIQUEN PLANO.

ACANTOSE REGULAR: AS CRISTAS EPIDÉRMICAS ESTÃO ALARGADAS DE MANEIRA UNIFORME, PREVISÍVEIS. O DIAGNÓSTICO DESSA LESÃO É PSORÍASE.



2) ACANTOSE:
AUMENTO DA ESPESSURA DA CAMADA ESPINHOSA POR HIPERPLASIA OU HIPERTROFIA
NÃO NEOPLÁSICA, ESTÁ RELACIONADA COM PROCESSOS REACIONAIS.
É CLASSIFICADA COMO REGULAR OU IRREGULAR.





3) HIPERGRANULOSE: AUMENTO DA CAMADA GRANULOSA, GERALMENTE ACOMPANHADA DE HIPERCERATOTICA ORTOCERATÓTICA

4) HIPOGRANULOSE: DIMINUIÇÃO DA CAMADA GRANULOSA, GERALMENTE ASSOCIADA COM HIPERPARACERATOSE, CARACTERIZANDO MAIOR VELOCIDADE DA EPIDERMOPOIESE

O traço branco representa um zoneamento horizontal, nele encontramos córnea (seta preta), espinhosa (seta branca) e derme (seta amarela) no mesmo nível. 

papilomatose
5) PAPILOMATOSE:
LESÕES QUE MACROSCOPICAMENTE SÃO VERRUCOSAS, APRESENTAM PAPILOMATOSE.
ALTERAÇÃO HISTOLÓGICA QUE ENVOLVE A EPIDERME E A DERME PAPILAR, ESSAS FORMAM PROJEÇÕES IRREGULARES QUE ASSUMEM UM ASPECTO DIGITIFORME.
A HIPERPLASIA EPIDÉRMICA É VARIÁVEL.


NA IMAGEM ACIMA, OBSERVA-SE ALÉM DA PAPILOMATOSE, HIPERCERATOSE E DISCRETA HIPERGRANULOSE


6) ACANTÓLISE:
PERDA DE COESÃO CELULAR POR RUPTURA DOS DESMOSSOMOS
O CERATINÓCITO FICA ARREDONDADO, COM NÚCLEO IRREGULAR E VOLUMOSO
AS LESÕES ACANTOLÍTICAS PODEM SER IMUNOMEDIADAS, COMO OS PENFIGOS.
MAS A ACANTÓLISE PODE OCORRER POR
DIGESTÃO DOS DESMOSSOMOS POR NEUTRÓFILOS COMO NO IMPETIGO BOLHOSO OU NAS GENODERMATOSES,
HAILEY HAILEY OU DARIER




7) ESPONGIOSE:
EDEMA INTERCELULAR, QUANDO É PROEMINENTE PODE FORMAR CLIVAGENS INTRA EPIDÉRMICAS.
OS CERATINÓCITOS ADQUIREM ASPECTO “ ESTRELADO” POR ALARGAMENTO DOS ESPAÇOS INTERCELULARES, QUE AFASTA OS CERATINÓCITOS QUE SE MANTEM CONECTADOS ATRAVÉS DOS DESMOSSOMOS.
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ESTÁ RELACIONADA COM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS, POR ISSO TEM EXOCITOSE DE CÉLS INFLAMATÓRIAS, OU SEJA MIGRAÇÃO DESSAS CÉLS PARA EPIDERME.
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8) BALONIZAÇÃO:
EDEMA INTRA CELULAR, ÀS VEZES TÃO ACENTUADO QUE CAUSA RUPTURA DOS CERATINÓCITOS
CHAMA-SE DEGENERAÇÃO OU ALTERAÇÃO RETICULAR UMA INTENSA BALONIZAÇÃO  SUFICIENTE PARA CAUSAR RUPTURA CELULAR DE VÁRIOS CERATINÓCITOS, FAZ-SE UMA CLIVAGEM INTRA EPIDERMICA. NA QUAL OS RESTOS CELULARES E PRINCIPALMENTE DE MEMBRANAS CELULARES FORMAM UMA “REDE”.
INFECÇÕES VIRAIS E ALGUNS CASOS DE ESPONGIOSE

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9) HIPERPLASIA PSEUDO EPITELIOMATOSA OU PSEUDO CARCINOMATOSA:
HIPERPLASIA EPIDÉRMICA REACIONAL QUE É TÃO ACENTUADA QUE MIMETIZA UM CARCINOMA
O PROCESSO ENVOLVE O INFUNDIBULO E O ACROSSIRINGIO
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A FOTO ACIMA (DIDÁTICA, MAS SEM FOCO!) MOSTRA UMA ACANTOSE TÃO EXUBERANTE QUE ENVOLVE TODA A AMOSTRA.




10) DISCERATOSE:
CERATINIZAÇÃO ANORMAL INDIVIDUAL, PREMATURA E GERALMENTE LENTA NAS GENODERMATOSES COMO HAILEY HAILEY E DARIER.
QUANDO ACONTECE RAPIDAMENTE É INDISTINGUIVEL À APOPTOSE NO HE.
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11) PÚSTULA:
COLEÇÃO DE NEUTRÓFILOS INTRA EPIDÉRMICOS

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12) ALTERAÇÃO GRANULAR/EPIDERMÓLISE:
SEPARAÇÃO DOS CERATINÓCITOS POR CITÓLISE
OS TONOFILAMENTOS SE FRAGMENTAM NO CITOPLASMA DOS CERATINÓCITOS SUPRABASAIS E SE ACUMULAM COMO GRANULOS BASOFÍLICOS. DANDO O ASPECTO DE ESTILHAÇO DE PÓLVORA.
OS NÚCLEOS PERMANECEM PRESERVADOS, MAS PARECEM ESTAR SOLTOS SUSPENSOS NA EPIDERME.
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13) DEGENERAÇÃO VACUOLAR:
SINONIMO DE DEGENERAÇÃO LIQUEFATIVA OU HIDRÓPICA
EDEMA INTRACELULAR DOS CERATINOCITOS BASAIS
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14) HAMARTOMA: TUMOR BENIGNO FORMADO POR PROLIFERAÇÃO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS (MADUROS) NATIVOS DO ÓRGÃO, MAS DISPOSTOS EM ARQUITETURA TOTALMENTE DESORGANIZADA.

15) CORISTOMA: TECIDOS MADUROS ORGANIZADOS ECTÓPICOS, IDÊNTICOS HISTOLOGICAMENTE A UM ÓRGÃO

16) NEOPLASIAS: SÃO PROLIFERAÇÕES MONOCLONAIS, COM CRESCIMENTO DESCONTROLADO E QUE NÃO DEPENDEM DE ESTÍMULO UMA VEZ INICIADO

17) ANAPLASIA: CARACTERÍSTICAS CITOLÓGICAS VISTAS EM ALGUMAS NEOPLASIASPLEOMORFISMO E HIPERCROMASIA NUCLEAR, NUCLÉOLOS EVIDENTES E MITOSES ATIPICAS

18) METAPLASIA: TRANSFORMAÇÃO DE UM EPITÉLIO JÁ ESPECIALIZADO, MADURO, EM OUTRO MAIS RESISTENTE

19) PÉROLAS CÓRNEAS:
CERATINIZAÇÃO COMPLETA OU INCOMPLETA CONCENTRICA.
NÃO HÁ COMUNICAÇÃO COM A EPIDERME.
EXEMPLOS: CEC, CERATOSE SEBORREICA IRRITADA, VERRUGA VULGAR IRRITADA, CERATOACANTOMA, HIPERPLASIA PSEUDOEPITELIOMATOSA, CISTO/TUMOR TRIQUILEMAL PROLIFERANTE.

20) NECROBIOSE: TERMO HISTOLÓGICO IMPRECISO, QUE SIGNIFICA UMA DEGRADAÇÃO OU ALTERAÇÃO INESPEÇIFICA DO COLÁGENO, ASSOCIADO A GRANULOMAS EM PALIÇADA DA DERME OU HIPODERME.
DIVERSAS DOENÇAS APRESENTAM NECROBIOSE, TAIS COMO GRANULOMA ANULAR, NECROBIOSE LIPOÍDICA, XANTOGRANULOMA NECROBIÓTICO E NÓDULO REUMATÓIDES. PODE ESTAR ASSOCIADA A DEPÓSITO DE MUCINA COMO NO GRANULOMA ANULAR E FIBRINA COMO NO NÓDULO REUMATÓIDE.

NA FOTO ACIMA, ESTÁ REPRESENTADO UM GRANULOMA ANULAR EM QUE A DEGENERAÇÃO DO COLÁGENO COM DEPOSIÇÃO DE MUCINA (MATERIAL AZULADO AMORFO, ENTRE AS FIBRAS COLÁGENAS) NA DERME É CIRCUNDADA POR HISTIÓCITOS QUE SE DISPÕEM LADO A LADO OU "EM PALIÇADA".



21) GRANULOMA: COLEÇÃO DE HISTIÓCITOS QUE PODE ESTAR ASSOCIADO A OUTRAS CÉLULAS INFLAMATÓRIAS OU NÃO. AS CÉLULAS GIGANTES MULTINUCLEADAS ESTÃO PRESENTES COM FREQUENCIA, ELAS SÃO FORMADAS POR INFLUENCIA DE LINFOCINAS QUE PROMOVEM A CONFLUENCIA DOS HISTIÓCITOS

ASSIM COMO A IMAGEM ANTERIOR , A REAÇÃO HISTIOCITÁRIA REPRESENTADA NA LAMINA AO LADO, ASSUME UM ARRANJO GRANULOMATOSO.



22) APOPTOSE: MORTE CELULAR PROGRAMADA QUE OCORRE EM DIVERSOS TECIDOS E SOB CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS OU NÃO. UM BOM EXEMPLO FISIOLÓGICO É A APOPTOSE DOS CERATINÓCITOS DA MATRIZ DO FOLÍCULO NA FASE CATÁGENA DO CICLO. NAS DERMATITES LIQUENÓIDES A APOPTOSE OCORRE SECUNDÁRIO À LIBERAÇÃO DAS LINFOCINAS.
OS CERATINÓCITOS APOPTÓTICOS TAMBÉM SÃO CHAMADOS DE CORPOS DE CIVATTE OU ATÉ CORPOS COLÓIDES.

NO CORTE HISTOLÓGICO ACIMA, VEMOS EM DETALHE A JUNÇÃO DERMO-EPIDÉRMICA DE UMA DERMATITE DE INTERFACE LIQUENÓIDE COM VACUOLIZAÇÃO DOS CERATINÓCITOS BASAIS, CERATINÓCITOS APOTÓTICOS E LINFÓCITOS COMPROMETENDO A INTERFACE DERMO-EPIDERMICA.



sábado, 7 de maio de 2011

PADRÕES INFLAMATÓRIOS HISTOLÓGICOS DA PELE

ASSIM COMO A DERMATOLOGIA CLÍNICA DEFINE DOENÇAS E SEUS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DE LESÕES ELEMENTARES MACROSCÓPICAS. POR EXEMPLO: LESÕES ERITEMATO DESCAMATIVAS, BOLHOSAS OU ULCERO INFILTRATIVAS.
DE MANEIRA ANÁLOGA, A DERMATOPATOLOGIA DETERMINOU QUE ALGUNS  ACHADOS HISTOLÓGICOS SÃO VERDADEIROS MARCADORES QUE INCLUEM A LESÃO EM ESTUDO NUM GRUPO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS (NÃO NEOPLÁSICAS).
DESSA MANEIRA, AS DOENÇAS DERMATOLÓGICAS ESTÃO CONTIDAS EM GRUPOS CHAMADOS DE “PADRÕES HISTOLÓGICOS INFLAMATÓRIOS”. COM DISCRETA VARIAÇÃO AUTORES, PODEMOS CLASSIFICÁ-LOS EM SEIS GRUPOS: INTERFACE, VESICOBOLHOSO, PSORIASIFORME, ESPONGIÓTICO, GRANULOMATOSO E VASCULOPÁTICO.

1) PADRÃO DE INTERFACE:
Cortes de pele de vulva cuja epiderme está retificada, com hiperceratose e hipergranulose. Na junção dermo-epidérmica observamos um pequeno espaço branco, que nada mais é do que a vacuolização ou degeneração hidrópica da camada basal. A derme papilar está esclerosada.

Diferente da imagem anterior, essa epiderme apresenta acantose irregular, as cristas epidérmicas estão pontiagudas. Esse aspecto é o que se chama de epiderme "serrilhada". Na camada basal há vacuolização e numerosos linfócitos comprometendo a junção dermo-epidérmica. Na derme superficial tem moderado infiltrado linfocitário e derrame pigmentar.

CARACTERIZA-SE PELO COMPROMETIMENTO DA JUNÇÃO DERMO-EPIDÉRMICA, REPRESENTADA NO HE PELO DANO DO CERATINÓCITO BASAL.
OS ACHADOS HISTOLÓGICOS CARACTERÍSTICOS SÃO:
- DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA/ VACUOLIZAÇÃO DA CAMADA BASAL
- APOPTOSE/ NECROSE DOS CERATINÓCITOS BASAIS
- INFILTRADO INFLAMATÓRIO DE LOCALIZAÇÃO, QUALIDADE E QUANTIDADE VARIÁVEL

SÃO SUBCLASSIFICADAS COMO VACUOLAR OU LIQUENÓIDE DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE INFILTRADO INFLAMATÓRIO NA INTERFACE:
- VACUOLAR: INFILTRADO INFLAMATÓRIO ESPARSO.
- LIQUENÓIDE: INFILTRADO INFLAMATÓRIO IMPORTANTE, OBSCURECE A JUNÇÃO DERMO EPIDÉRMICA

EXEMPLOS: LUPUS, ERITEMA MULTIFORME, LIQUEN PLANO, LIQUEN NÍTIDO, PITIRÍASE LIQUENÓIDE CRONICA, LIQUEN ESCLEROSO, GVHD.



2) PADRÃO PSORIASIFORME:
O MARCADOR HISTOLÓGICO É A ACANTOSE REGULAR, OU SEJA HIPERPLASIA DA CAMADA ESPINHOSA SIMÉTRICA, UNIFORME. AS CRISTAS EPIDÉRMICAS TÊM O MESMO TAMANHO E SUAS EXTREMIDADES INFERIORES TENDEM A SER ROMBAS.
O PROTÓTIPO DESSE PADRÃO É A PSORÍASE, MAS DIVERSAS DOENÇAS TÊM ACANTOSE REGULAR.
EXEMPLOS: PSORÍASE, ECZEMA CRÔNICO, PELAGRA, ACRODERMATITE ENTEROPÁTICA, SÍNDROME DE REITER, LIQUEN SIMPLES CRÔNICO, LÍNGUA GEOGRÁFICA.




3) PADRÃO  ESPONGIÓTICO: 
CARACTERIZA-SE POR EDEMA INTERCELULAR ENTRE OS CERATINÓCITOS.
NA EPIDERME SE APRESENTA AFASTANDO OS CERATINÓCITOS, QUE ASSUMEM UM ASPECTO POLIGONAL OU "ESTRELADO" OU FORMANDO VESÍCULAS INTRA-EPIDÉRMICAS.
ATENÇÃO! MUITAS VEZES A ACANTOSE REGULAR E A ESPONGIOSE COEXISTEM. ISSO FAZ COM QUE SEU DIAGNÓSTICO FIQUE RELATIVAMENTE ARBITRÁRIO.




4) PADRÃO VESICOBOLHOSO:

CARACTERIZA-SE PELA PRESENÇA DE QUALQUER CLIVAGEM, FENDA, VESÍCULA OU BOLHA INTRA-EPIDÉRMICA OU SUBEPIDÉRMICA.
EXEMPLOS: PENFIGOS, PENFIGÓIDE BOLHOSO, DERMATITE HEPERTIFORME.


Nessa lesão, o assoalho da bolha não tem revestimento epitelial, por isso se trata de uma bolha subepidérmica.

Nesse corte há clivagem intra-epidérmica, suprabasal. Os ceratinócitos sofreram acantólise e por isso estão redondos e sem coesão

PARA MELHOR CLASSIFICAÇÃO DA BOLHA DEVEMOS ESCLARECER 3 CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS:
A) NÍVEL DA CLIVAGEM: EXEMPLO: SUBEPIDÉRMICA, SUPRABASAL,
ESPINHOSA ALTA/ SUBCÓRNEA
B) MECANISMO DE FORMAÇÃO DA BOLHA: EXEMPLO: ACANTÓLISE, BALONIZAÇÃO, ESPONGIOSE
C) INFILTRADO INFLAMATÓRIO ASSOCIADO. EXEMPLO: LINFÓCITOS, EOSINÓFILOS, NEUTRÓFILOS, AUSENTE.
POR ISSO BOLHAS ANTIGAS NÃO SÃO IDEAIS PARA BIÓPSIA. ELAS GERALMENTE ESTÃO REEPITELIZADAS, ESCORIADAS OU INFECTADAS. ESSAS ALTERAÇÕES INTERFEREM NO NÍVEL OU LOCALIZAÇÃO DA BOLHA E CÉLULAS INFLAMATÓRIAS ASSOCIADAS.




5) PADRÃO GRANULOMATOSO:
CARACTERIZADO PELA PRESENÇA DE GRANULOMAS QUE SÃO COLEÇÕES INTRA DÉRMICAS DE CÉLS INFLAMATÓRIAS, PRINCIPALMENTE HISTIÓCITOS.
DERMATOSES INFECCIOSAS OU NÃO.
EXEMPLOS: GRANULOMA ANULAR, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, SARCOIDOSE.




6) PADRÃO VASCULOPÁTICO:
DERMATOSES QUE APRESENTAM ALTERAÇÕES OU LESÕES VASCULARES.
SÃO REPRESENTADAS PRINCIPALMENTE POR VASCULITES E OCLUSÕES VASCULARES (VASCULOPATIAS TROMBOSANTES).
AS VASCULITES FORMAM UM GRUPO HETEROGENEO DE DOENÇAS QUE TEM EM COMUM A EVIDENCIA DE DANO A PAREDE VASCULAR.
VASCULITES VERDADEIRAS DEVEM APRESENTAR NO HE NECROSE E/OU CÉLULAS INFLAMATÓRIAS COMPROMETENDO A PAREDE DO VASO. OUTROS ACHADOS HISTOLÓGICOS COMO EXTRAVASAMENTO DE HEMÁCEAS, DEPÓSITO DE HEMOSSIDERINA E PRESENÇA DE RESTOS CELULARES (QUE SÃO A LEUCOCITOCLASIA OU "POEIRA NUCLEAR") COMPLEMENTAM O QUADRO HISTOLÓGICO DAS DOENÇAS DE PADRÃO VASCULOPÁTICA.

NA PELE, GRANDE PARTE DAS VASCULITES SÃO LEUCOCITOCLÁSTICAS OU NEUTROFÍLICAS QUE COMPROMETEM OS VASOS DE PEQUENO CALIBRE.
SÃO CARACTERIZADAS CLINICAMENTE POR PÚRPURAS PALPÁVEIS ENQUANTO QUE NO CORTE HISTOLÓGICO HÁ EXSUDATO NEUTROFÍLICO DÉRMICO QUE DESTROE A PAREDE VASCULAR. ALÉM DE DEPOSIÇÃO DE NECROSE FIBRINÓIDE PERI OU INTRA VASCULAR E CONSEQUENTE EXTRAVASAMENTO DE HEMÁCEAS E LEUCOCITOCLASIA.
OS ACHADOS HISTOLÓGICOS TAMBÉM VARIAM DE ACORDO COM O TEMPO DE EVOLUÇÃO DA LESÃO NO MOMENTO DA BIÓPSIA. O IDEAL É BIOPSIAR COM CERCA DE 24-48H DO APARECIMENTO DA LESÃO.

AS VASCULITES LINFOCÍTICAS NÃO SÃO CONSIDERADAS VERDADEIRAS VASCULITES POR MUITOS AUTORES, PORQUE RARAMENTE HÁ EVIDENCIAS DE LESÃO DA PAREDE VASCULAR NO HE.

NAS VASCULOPATIAS HÁ OCLUSÃO DO VASO COM NENHUMA OU POUCAS CÉLULAS INFLAMATÓRIAS.

Nesse detalhe histológico da derme, vê-se vaso ocluído por material amorfo eosinofílico.
A parede vascular está substituída por necrose fibrinóide, observa-se exsudato neutrofílico e extravasamento de hemáceas.


QUALQUER LESÃO DESSE PADRÃO PODE EXIBIR ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS NA EPIDERME SECUNDÁRIAS À INJÚRIA ISQUEMICA, COM ULCERAÇÃO, NECROSE, PÚSTULAS E CLIVAGENS (VESÍCULAS).

EXEMPLOS: VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA, URTICARIA VASCULITE, PÚRPURA DE HENOCH SCHOLEIN, CRIOGLOBULINEMIA, ATROFIA BRANCA, VASCULOPATIA TROMBOSANTE

ANEXOS CUTANEOS

I) UNIDADE FOLÍCULO SEBÁCEA APÓCRINA:
O FOLÍCULO PILOSO, DIFERENTE DA EPIDERME, TEM COMO PRODUTO FINAL CÓRNEO A HASTE PILOSA, OU PELO. POR ISSO DIZEMOS QUE TEM CERATINIZAÇÃO DO TIPO TRIQUILEMAL.
SEUS CERATINÓCITOS APRESENTAM DIFERENTES CITOQUERATINAS E NÃO HÁ OS GRANULOS QUERATO-HIALINOS QUE PARTICIPAM DA DESCAMAÇÃO DA EPIDERME.
O PELO PODERIA CRESCER PARA SEMPRE SE NÃO FOSSE PELO SEU CICLO CONTÍNUO, NO QUAL A FASE DE CRESCIMENTO OU ANÁGENA É SEGUIDA PELA INVOLUÇÃO (CATÁGENA) E REPOUSO (TELOGENO).

CICLO FOLICULAR
A) FASE ANÁGENA:
FASE MAIS LONGA EM QUE O PELO CRESCE, DURA ANOS
O FOLÍCULO ESTÁ CONECTADO À PAPILA DÉRMICA ATRAVÉS DAS CÉLULAS DA MATRIZ
PRECEDE A CATAGENA

B) FASE CÁTAGENA:
FASE MAIS CURTA DO CICLO, DURA CERCA DE TRÊS SEMANAS
RARAMENTE SE VÊ EM BIÓPSIAS DE COURO CABELUDO
VÊ-SE NUMEROSAS APOPTOSES
AS CÉLULAS DA MATRIZ PERDEM A CONEXÃO COM A PAPILA DÉRMICA, ASSIM COMO TAMBEM SUA MORFOLOGIA QUE PASSA A UMA COLUNA DE CÉLULAS BASALÓIDES COM NÚCLEOS EM PALIÇADA NA PERIFERIA
A CAMADA VÍTREA TAMBÉM SE MODIFICA, FICA ESPESSADA E ENRUGADA
PRECEDE A FASE DE REPOUSO

C) FASE TELÓGENA:
FASE FINAL QUE DURA CERCA DE TRÊS MESES
O FOLÍCULO JÁ INVOLUIU O SEU MÁXIMO, AGORA AQUELE BLOCO DE CÉLULAS BASALÓIDES DESCRITOS NA FASE CATÁGENA, JUNTO COM A PAPILA DÉRMICA VÃO SE SUPERFICIALIZAR NA DERME, DEIXANDO UM “RASTRO” FORMADO POR UMA FAIXA BEM DEFINIDA DE TECIDO FIBROSO VASCULARIZADO.
NESSE MOMENTO A COLUNA DE CÉLULAS EPITELIAIS BASALÓIDES RESIDUAIS ESTÁ LOCALIZADA BEM ABAIXO DO PELO, QUE É CIRCUNDADO POR REMANESCENTES DAS BAINHAS INTERNA E EXTERNA.
UMA NOVA FASE ANÁGENA RECOMEÇA, COM A DESCIDA DA PAPILA DÉRMICA E A PROLIFERAÇÃO DE NOVAS CÉLULAS EPITELIAIS INDIFERENCIADAS QUE ORIGINARÃO CÉLULAS DA MATRIZ. ESSAS CÉLULAS FORMAM UM NOVO BULBO, INDEPENDENTE DO FOLÍCULO PRIMÁRIO.
A MEDIDA QUE O FOLÍCULO SECUNDÁRIO SE DESENVOLVE, ELE SUBSTITUI O PRIMÁRIO, CONECTANDO-SE A PORÇÃO ESTÁVEL FOLICULAR.

ANATOMIA DO FOLÍCULO ANÁGENO:
folículo terminal anágeno
O FOLÍCULO ANÁGENO É DIVIDIDO EM 3 PARTES: INFUNDÍBULO, ISTMO E PORÇÃO INFERIOR DO FOLÍCULO QUE INCLUE O BULBO E O SEGMENTO SUPRA BULBAR. SÃO IMPORTANTES PONTOS DE REFERENCIA NESSA DIVISÃO A INSERÇÃO DO MÚSCULO PILO ERETOR E DA GLANDULA SEBÁCEA QUE DELIMITAM ESSES SEGMENTOS.
APENAS A PORÇÃO INFERIOR PARTICIPA DO CICLO FOLICULAR, SOFRENDO MODIFICAÇÕES ANATOMICAS DE ACORDO COM A FASE VIGENTE. O INFUNDÍBULO E O ISTMO SÃO ESTÁVEIS, NÃO PARTICIPAM OU SOFREM INTERFERENCIA DO CICLO DO FOLÍCULO.
ESTÁ ENVOLVIDO POR TECIDO CONJUNTIVO VASCULARIZADO E TAMBÉM POR UMA MEMBRANA SEMELHANTE À MEMBRANA BASAL QUE SE CHAMA CAMADA VÍTREA.
PORÇÃO INFERIOR:
É A PARTE MAIS LONGA DO FOLÍCULO E COMPREENDE TUDO ABAIXO DA INSERÇÃO DO MÚSCULO PILO ERETOR



folículo terminal anágeno: bulbo 
O BULBO É FORMADO PELA BAINHA EXTERNA QUE REVESTE AS CÉLS DA MATRIZ, QUE SE APOIAM E SE CONECTAM NA PAPILA DÉRMICA
AS CÉLULAS DA MATRIZ VÃO SE DIFERENCIAR NA BAINHA INTERNA E NA HASTE DO PELO.
A PAPILA DÉRMICA É UMA ESTRUTURA DÉRMICA CUPULIFORME VASCULARIZADA QUE DÁ SUPORTE NUTRICIONAL E DE OXIGENIO AO FOLÍCULO.
HÁ MELANÓCITOS ENTRE AS CÉLULAS DA MATRIZ, ESSES PIGMENTAM A HASTE DO PELO
ISTMO:
PORÇÃO QUE SE LIMITA À ENTRADA DO DUCTO DA GLANDULA SEBÁCEA ATÉ A INSERÇÃO DO MÚSCULO PILOERETOR
A HASTE DO PELO É CIRCUNDADA PELAS BAINHAS EXTERNA E INTERNA ATÉ A INSERÇÃO DO MÚSCULO PILO ERETOR, ONDE A BAINHA INTERNA PERDE A COESÃO E É ELIMINADA. A BAINHA EXTERNA CONSTITUE O EPITÉLIO DO ISTMO E SE CONTINUA COM O INFUNDÍBULO.
NESSA PORÇÃO DO FOLÍCULO NÃO HÁ CAMADA GRANULOSA E CONSEQUENTE CAMADA CÓRNEA.
INFUNDÍBULO:
É A PARTE MAIS SUPERFICIAL DO FOLÍCULO E NA VERDADE É UMA INVAGINAÇÃO DA EPIDERME. POR ISSO, TEM CAMADAS GRANULOSA E CÓRNEA.
VAI DA SUPERFÍCIA EPIDÉRMICA ATÉ A ENTRADA DO DUCTO DA GLANDULA SEBÁCEA NO FOLÍCULO

TIPOS DE PELOS:
folículo vellus
1) PELO VELLUS:
CURTOS COM ATÉ 1cm
FINOS
DESPIGMENTADOS
NO COURO CABELUDO A PROPORÇÃO DE VELLUS É 6 TERMINAIS PARA 1 VELLUS
LOCALIZAM-SE NA DERME RETICULAR MÉDIA OU SUPERFICIAL

2) PELOS TERMINAIS:
PIGMENTADOS
ESPESSADOS
COMPRIDOS (>1cm)
LOCALIZAM-SE NA DERME PROFUNDA OU HIPODERME



II) GLÂNDULAS:
glandula sebácea hiperplásica
1) SEBÁCEAS
SÃO EXCLUSIVAS DOS MAMÍFEROS E ESTÃO PRESENTE EM TODO CORPO, EXCETO NAS REGIÕES PALMO-PLANTAR E DORSO DO PÉ
FAZ PARTE DA UNIDADE FOLICULAR APÓCRINO SEBÁCEO
SEU TAMANHO E SEU CICLO INDEPENDE DO TAMANHO DO FOLÍCULO
HOLÓCRINA
LOBO/LOBOS QUE DESEMBOCAM EM 1 DUCTO EXCRETOR COMUM NO FOLÍCULO
HIPERPLÁSICAS AO NASCIMENTO E PUBERDADE


glandulas apócrinas
2) APÓCRINAS
AS GLANDULAS APÓCRINAS SÃO PEQUENAS E NÃO FUNCIONANTES ATÉ A ADOLESCENCIA, QUANDO SE TORNAM MAIORES E SECRETANTES
ESTÃO LOCALIZADAS NAS AXILAS, REGIÃO ANOGENITAL, ARÉOLA, PERIUMBILICAL, NO CANAL AUDITIVO EXTERNO (CERUMINOSAS), MAMMÁRIAS E PÁLPEBRAS (MOLL).
CARACTERIZAM - SE POR CITOPLASMA AMPLO EOSINOFÍLICO E SECREÇÃO POR “DECAPITAÇÃO”
ASSIM COMO AS GLAS SEBÁCEAS ESTÃO RELACIONADAS COM A UNIDADE FOLÍCULO APÓCRINA SEBÁCEA
NA PELE SUA PORÇÃO SECRETÓRIA É CERCA DE 10 X MAIOR DO QUE A DAS GLANDULAS ÉCRINAS, ESTÁ LOCALIZADA NA DERME PROFUNDA E SUBCUTANEO.
O DUCTO DESEMBOCA LOGO ACIMA DA INSERÇÃO DA GLANDULA SEBÁCEA.

glandulas écrinas
3) ÉCRINAS
SÃO INDEPENDENTES DA UNIDADE FOLÍCULO SEBÁCEA APÓCRINA
ESTÃO DISTRIBUÍDAS POR TODO O CORPO, EXCETO NAS ÁREAS DE PELE SEM ANEXOS COMO VERMELHÃO DO LÁBIO, LEITO UNGUEAL, PEQUENOS LÁBIOS, GLANDE, PREPÚCIO, CLITÓRIS E CANAL AUDITIVO EXTERNO
SÃO ABUNDANTES NAS REGIÕES PALMO-PLANTAR E AXILAS
SEU DUCTO DÉRMICO ATRAVESSA A EPIDERME ATRAVÉS DO ACROSSIRÍNGIO, QUE É DELIMITADO POR UMA CUTÍCULA.
AS CÉLS QUE FORMAM O DUCTO DÉRMICO E O ACROSSIRÍNGIO SÃO AS CÉLULAS PORÓIDES

acrossiríngio

NA FOTO AO LADO, ESTÁ REPRESENTADO O ACROSSIRÍNGIO, QUE É A SAÍDA DO DUCTO GERALMENTE PROVENIENTE DE UMA GLANDULA ÉCRINA NA EPIDERME
A GLANDULA APÓCRINA TAMBÉM PODE APRESENTAR UM ACROSSIRÍNGIO NA EPIDERME PRÓXIMA A UM INFUNDÍBULO, MAS  COSTUMA DESEMBOCAR  JUSTAPOSTA À INSERÇÃO DO DUCTO DA GLANDULA SEBÁCEA NO FOLÍCULO.






















III) APARATO UNGUEAL:
É LOCALIZADO NO DORSO DA FALANGE DISTAL DE CADA QUIRODACTILO E PODODACTILO
SEU PRODUTO CÓRNEO FINAL É A LAMINA UNGUEAL, A UNHA
CONSTITUÍDO POR MATRIZ, LEITO UNGUEAL E A PELE CIRCUNDANTE QUE FORMA AS DOBRAS LATERAIS E PROXIMAL, CUTÍCULAS, O HIPONÍQUIO E EPONÍQUIO.
A CERATINIZAÇÃO É OBLÍQUA E CONTÍNUA, NÃO TEM CICLO COMO O FOLÍCULO PILOSO.
O CRESCIMENTO DA UNHA É DE 0,1mm/dia NAS MÃOS (1/3 DA VELOCIDADE DOS CABELOS).

SEGMENTOS:
A) MATRIZ:
PRODUZ A LAMINA UNGUEAL, POR ISSO A ESPESSURA DA UNHA DEPENDE DO SEU COMPRIMENTO
SEU EPITÉLIO É CONSTITUÍDO POR CÉLULAS GERMINATIVAS QUE SE DIFERENCIAM EM ESCAMOSAS E ENTÃO DIRETAMENTE EM CÉLULAS CORNEAS. NÃO HÁ CAMADA GRANULOSA NO EPITÉLIO MATRICIAL EM SITUAÇÃO DE NORMALIDADE.
É DIVIDIDA EM PORÇÕES PROXIMAL E DISTAL:
A PORÇÃO PROXIMAL LOCALIZA-SE ABAIXO DA DOBRA UNGUEAL PROXIMAL E PRODUZ 2/3 SUPERIORES DA LAMINA UNGUEAL
A PORÇÃO DISTAL É VISTA COMO UMA MEIA LUA ESBANQUIÇADA, CHAMADA LÚNULA. É JUSTAPOSTA À DOBRA PROXIMAL E PRODUZ 1/3 INFERIOR DA LAMINA UNGUEAL

B) LEITO:
SEU EPITÉLIO É CONTÍNUO AO MATRIZ UNGUEAL DISTAL, COMEÇA A PARTIR DA LUNULA.
ASSIM COMO A MATRIZ, NÃO APRESENTA CAMADA GRANULOSA. AS CÉLS SE MODIFICAM SEM GRÂNULOS TRICOHIALINOS E NÃO FORMAM CAMADA CÓRNEA APARENTE.
AO INVÉS SEU EPITÉLIO PRODUZ UM ESTRATO CÓRNEO MUITO FINO QUE SE ADERE À SUPERFÍCIE VENTRAL DA LAMINA
A LAMINA UNGUEAL REPOUSA, É CONDUZIDA E ADERIDA AO LEITO

C) HIPONÍQUIO
PELE NORMAL, SEMELHANTE A PELE VOLAR