terça-feira, 31 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
FELIZ NATAL!!!!
EM HOMENAGEM A NOSSA QUERIDA AMIGA E PARCEIRA LAURA, FÃ DE PROGRAMAS HUMORÍSTICOS BRASILEIROS DE ALTA QUALIDADE!!!!
Imagem baseada na obra ''Dança'' (Toulousse-Lautrec) |
Quais são as surpresas abaixo que poderiam estar no saco do bom velhinho, além dos presentes?
IMAGEM A: dermatite de interface com infiltrado inflamatório rico em plasmócitos na derme superficial e profunda |
IMAGEM B: papilomatose, hiperceratose, paraceratose focal, ceratinócitos superficiais com núcleos volumosos hipercorados por vezes binucleados |
sábado, 21 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
AJUDE O PAPAI NOEL...
AINDA EM RITMO NATALINO... SEU PRÓXIMO DESAFIO É AJUDAR O BOM VELHINHO A DISTRIBUIR OS "PRESENTINHOS"NAS RESPECTIVAS MEIAS.
ELE ESTÁ MUITO CONFUSO, POIS DESCONHECE O MECANISMO DE FORMAÇÃO DA BOLHA CAUSADA PELO HERPES VIRUS E PELO PENFIGO FOLIÁCEO!
CORRELACIONE OS "PRESENTES" COM AS "MEIAS"
ELE ESTÁ MUITO CONFUSO, POIS DESCONHECE O MECANISMO DE FORMAÇÃO DA BOLHA CAUSADA PELO HERPES VIRUS E PELO PENFIGO FOLIÁCEO!
CORRELACIONE OS "PRESENTES" COM AS "MEIAS"
PENFIGO FOLIÁCEO= MEIA VERDE BOLHA VIRAL= MEIA VERMELHA |
PRESENTE VERMELHO |
PRESENTE ROXO |
PRESENTE VERDE |
PRESENTE AZUL |
PRESENTE ROSA |
sábado, 14 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
PAPULOSE LINFOMATÓIDE
A papulose linfomatóide foi descrita em 1968 como uma erupção cutânea crônica auto limitada, que apresenta características histológicas compatíveis com linfoma T contrastando com o curso clínico benigno de suas lesões. Inicialmente foi classificada como pseudolinfoma cutâneo T, hoje faz parte dos processos linfoproliferativos cutâneos primários T CD30+ de acordo com a classificação WHO/EORTC (2008).
Os processos linfoproliferativos cutâneos primários T CD30+, descritos no passado como “histiocitose atípica regressiva” ou “pseudo doença de Hodgkin”, são a segunda forma mais frequente de linfoma cutâneo T. Essas doenças representam 20-25% dos casos e compõem um grupo espectral definido pela sobreposição das características histológicas e imunofenotípicas. No qual a papulose linfomatóide estabelece um dos pólos estabelecidos e o linfoma anaplásico cutâneo primário o outro, intermediados pelos casos considerados "borderlines”.
São excluídas desse grupo as micoses fungóides transformadas que também são CD30+, linfomas anaplásicos ALK+ e outros processos CD30+ em linfomas de grandes células B ou T.
Não há um achado característico que distinga o linfoma anaplásico da papulose linfomatóide “clássica”, sendo fundamental a correlação anatomo-clínica. Justificando a classificação de alguns casos como “bordelines” por exibirem achados clinicos, histológicos e imunofenotípicos discrepantes.
A expressão do CD30 não é o unico fator a considerar para se diferenciar doenças inflamatórias reacionais de processos linfoproliferativos T CD30+, principalmente em relação a algumas doenças infecciosas virais (sífilis, escabiose e micoses superficiais) e não infecciosas, Pitiriase liquenoide aguda (PLEVA), dermatite atópicas e reações a drogas.
O CD30 é um receptor que pertence à super família do fator de necrose tumoral, que foi descrito inicialmente na célula de Reed Stenberg do linfoma de Hodgkin e logo depois em outros linfomas não Hodgkin, como o linfoma anaplásico. Os processos cutâneos linfoproliferativos T CD30+ têm como característica fundamental a regressão parcial ou total das lesões. Sugere-se que o motivo seja a relação do CD30 e CD30-ligante com o controle da apoptose celular.
A papulose linfomatóide ocorre mais em homens (2:1) na 5 década de vida, embora possa comprometer crianças e idosos.
Clinicamente, caracteriza-se por uma erupção cutânea generalizada com numero variável (pode chegar a centenas) de pápulas ou pequenos nódulos eritematosos ou castanhos que geralmente tem crescimento rápido evoluem com hemorragia e necrose central.
As lesões tem geralmente menos do que 1cm e curam espontaneamente após 3-4 semanas ou até poucos meses, deixando atrofia cicatricial.
O aspecto clínico é polimórfico, pois há lesões em diferentes estágios evolutivos.
As mucosas não costumam ser comprometidas.
Alguns pacientes podem apresentar tumores maiores ulcerados, mas involuem assim como as outras apresentações e não representam uma sinalização de transformação da doença para um linfoma anaplásico.
Localizam-se no tronco e membros predominantemente, algumas variantes comprometem regiões localizadas.
Entre outros diagnósticos diferenciais clínicos está a PLEVA.
Sabe-se que 10-20% desses pacientes tem associação de outro tipo de linfoma, mais frequente micose fungóide, linfoma de Hodgkin ou linfoma anaplásico entre outros. risco aumentado do desenvolvimento de neoplasias linfóides e não linfóides.
Os subtipos histológicos descritos, embora um único paciente possa apresentar mais de um subtipo de lesão durante o curso da doença.
Tipo A (tipo histiocítico): 75-80% dos casos infiltrado misto dérmico com neutrófilos, eosinófilos, plasmócitos e histiócitos, disposto "em cunha". As células CD30+ estão isoladas ou em pequenos agrupamentos, são grandes, pleomórficas, núcleo vesicular com nucléolo evidente e citoplasma amplo. Além de numerosas figuras de mitoses. Essas células podem ser multinucleadas, podendo parecer as células de Reed Stenberg. Epidermotropismo raro.
Tipo B (micose fungóide-like): 5-10% dos casos nos quais há predomínio de linfócitos pequenos e médios com núcleos irregulares e nucléolo aumentado. As células podem se distribuir em cunha ou ainda "em faixa” na derme superficial, há importante epidermotropismo, podendo simular o aspecto da lesão em placa da micose fungóide. Embora que nesses casos não se veja microabscessos de Pautrier, halos e paliçada de linfócitos na junção dermo-epidérmica.
Tipo C (linfoma anaplásico-like): 7-10% dos casos cujo infiltrado faz arranjo nodular, com agrupamentos de células parecidas com as visualizadas no subtipo A, permeados por células inflamatórias. O aspecto histológico pode ser idêntico ao visto nos linfomas anaplásicos e só o quadro clínico vai definir o diagnóstico.
Tipo D: descrito mais recentemente em que o processo mimetiza o linfoma cutâneo T citotóxico epidermotropico (CD8+).
Tipo E: forma angioinvasiva da papulose linfomatoide, que pode simular o linfoma T / linfoma extranodal NK. Histologicamente é constituída por linfócitos atípicos médios CD30+ e geralmente CD8+, regride poucas semanas após o aparecimento da úlcera.
As células neoclássicas costumam marcar CD30+, alguns casos do subtipo B podem não marcar. Outros marcadores positivos são: CD2, CD3, CD5, CD45 e CD4. O CD8 é frequentemente negativo, assim como a marcação para CD56.
Esses processos não expressam ALK.
A papulose linfomatóide tem etiologia indeterminada. Não está caracterizada alguma alteração genética específica ou associação com doenças inflamatórias ou virais. A maior parte tem rearranjo clonal do receptor de células T (TCR). Estudos de células isoladas após a microdissecção mostraram que as células atípicas CD30+ tem origem cloral comum.
Por se tratar de uma doença auto limitada, não há tratamento específico. A terapia é direcionada para o controle dos sintomas. São usados corticóides sistêmicos, psoraleno com UVA (PUVA), interferon- alfa 2a, interferon - gama e retinóides. Alguns pacientes se beneficiam com metotrexate.
Não há tratamento que previna o aparecimento do segundo linfoma.
O prognóstico desses pacientes é excelente, entretanto alguns pacientes podem apresentar recorrência das lesões. Mas não há mortalidade pela doença, sendo a sobreviva de 100% em 5 anos. Embora devam continuar o acompanhamento médico, pois não há critérios histológicos, clínicos, imunohistoquímicos ou moleculares que determinem quais os pacientes que evoluirão com um linfoma mais agressivo.
quinta-feira, 14 de março de 2013
CORRELACIONE OS ACHADOS HISTOLÓGICOS COM OS SINAIS CLÍNICOS:
A) PARACERATOSE
B) PAPILOMATOSE
C) VASODILATAÇÃO
D) VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA
I) LESÃO VERRUCOSA
II) PÚRPURA
III) ERITEMA
IV) DESCAMAÇÃO
B) PAPILOMATOSE
C) VASODILATAÇÃO
D) VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA
I) LESÃO VERRUCOSA
II) PÚRPURA
III) ERITEMA
IV) DESCAMAÇÃO
sexta-feira, 1 de março de 2013
QUAL SEU DIAGNÓSTICO?
PARA MEUS CONHECIDOS, HOJE É ANIVERSÁRIO DO THEO, 4 ANINHOS!
EM HOMENAGEM A ESSA DATA TÃO ESPECIAL, A FRASE "BOLO DO THEO" É A DICA DESSA LESÃO.
PARA AOS QUE NÃO ME CONHECEM OU A MEUS FILHOS PESSOALMENTE, A DICA É LESÃO HAMARTOMATOSA COMPOSTA POR EPIDERME HIPERPLÁSICA E ANEXOS RUDIMENTARES NA DERME.
EM HOMENAGEM A ESSA DATA TÃO ESPECIAL, A FRASE "BOLO DO THEO" É A DICA DESSA LESÃO.
PARA AOS QUE NÃO ME CONHECEM OU A MEUS FILHOS PESSOALMENTE, A DICA É LESÃO HAMARTOMATOSA COMPOSTA POR EPIDERME HIPERPLÁSICA E ANEXOS RUDIMENTARES NA DERME.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
DESAFIO: HISTOQUÍMICA X IMUNOHISTOQUÍMICA
HISTOQUÍMICA OU "COLORAÇÃO ESPECIAL"
TODO FRAGMENTO PROCESSADO PARA O EXAME ANATOMO PATOLÓGICO É PROCESSADO E PASSA POR UMA DESIDRATAÇÃO PROGRESSIVA EM ÁLCOOL E XILOL. A COLORAÇÃO DE ROTINA É A HEMATOXILINA E EOSINA (HE).
COLORAÇÃO ESPECIAL OU HISTOQUÍMICA SIGNIFICA QUE AQUELA COLORAÇÃO É ESPECÍFICA PARA DETERMINADA SUBSTANCIA QUÍMICA OU COMPONENTE DAS CÉLULAS (ÍONS, LIPÍDEOS, POLISSACARÍDEOS, PROTEÍNAS, ETC).
IMUNOHISTOQUÍMICA
É UMA REAÇÃO IMUNOLÓGICA, UTILIZA-SE DE ANTICORPOS COMO REAGENTES ESPECÍFICOS CELULARES OU TECIDUAIS EM CONDIÇÕES NORMAIS OU PATOLÓGICAS E TAMBÉM MICROORGANISMOS.
BASEADO NO TEXTO ACIMA E NAS IMAGENS, RESPONDA O MÉTODO E QUAL A UTILIZAÇÃO DE CADA UM DELES.
TODO FRAGMENTO PROCESSADO PARA O EXAME ANATOMO PATOLÓGICO É PROCESSADO E PASSA POR UMA DESIDRATAÇÃO PROGRESSIVA EM ÁLCOOL E XILOL. A COLORAÇÃO DE ROTINA É A HEMATOXILINA E EOSINA (HE).
COLORAÇÃO ESPECIAL OU HISTOQUÍMICA SIGNIFICA QUE AQUELA COLORAÇÃO É ESPECÍFICA PARA DETERMINADA SUBSTANCIA QUÍMICA OU COMPONENTE DAS CÉLULAS (ÍONS, LIPÍDEOS, POLISSACARÍDEOS, PROTEÍNAS, ETC).
IMUNOHISTOQUÍMICA
É UMA REAÇÃO IMUNOLÓGICA, UTILIZA-SE DE ANTICORPOS COMO REAGENTES ESPECÍFICOS CELULARES OU TECIDUAIS EM CONDIÇÕES NORMAIS OU PATOLÓGICAS E TAMBÉM MICROORGANISMOS.
MELAN A - MELANOMA IN SITU |
FONTANA MASSON - PELE NORMAL |
BASEADO NO TEXTO ACIMA E NAS IMAGENS, RESPONDA O MÉTODO E QUAL A UTILIZAÇÃO DE CADA UM DELES.
DICAS HISTOLÓGICAS NO SCHWANOMMA
O SCHWANOMMA OU NEURILEMOMA É UM TUMOR DE ORIGEM NEURAL CONSTITUÍDO POR CÉLULAS DE SCHAWNN. AS CÉLULAS SÃO FUSIFORMES COMO EM ALGUNS OUTROS TUMORES, MAS SUA ARQUITETURA APRESENTA PARTICULARIDADES QUE FACILITAM SUA IDENTIFICAÇÃO: COMO ÁREAS HIPERCELULARES (ANTONI A) PERMEADAS POR ÁREAS HIPOCELULARES QUE SÃO CHAMADAS DE ANTONI B.
ALÉM DA PRESENÇA DOS CORPOS DE VEROCAY, QUE SÃO OS NÚCLEOS DAS CÉLULAS DE SHWANN DISPOSTOS EM PALIÇADA.
AS CÉLULAS DE SCHWANN SÃO PROTEÍNA S100 POSITIVO NA IMUNOHISTOQUÍMICA.
ÁREAS ANTONI A (SETAS AZUIS) E ANTONI B (SETAS PRETAS) |
AS SETAS BRANCAS MOSTRAM OS CORPOS DE VEROCAY |
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
DICAS PARA O DIAGNÓSTICO DE MICOSE FUNGÓIDE
MEU PRIMEIRO LIVRO DE DERMATOPATOLOGIA FOI O SKIN PATHOLOGY CUJO AUTOR É O DAVID WEEDON. ADORAVA O CAPÍTULOS DE "DIAGNOSTIC CLUES".
VAI UMA PARA VOCÊS:
1) EPIDERMOTROPISMO
A DICA É A ESCASSA ESPONGIOSE ASSOCIADA A "ENTRADA" DE LINFÓCITOS NA EPIDERME
2) LINFÓCITOS ALINHADOS NA CAMADA BASAL
3) MICROABSCESSO DE PAUTRIER - SERIA BOM SE TODAS LESÕES TIVESSEM, MAS CERCA DE 1/3 DAS LESÕES APRESENTAM ESSA ALTERAÇÃO;
4) LINFÓCITOS MAIORES NA EPIDERME DO QUE NA DERME E QUE COSTUMAM EXIBIR UM HALO.
5) FIBROPLASIA DA DERME PAPILAR
VAI UMA PARA VOCÊS:
1) EPIDERMOTROPISMO
A DICA É A ESCASSA ESPONGIOSE ASSOCIADA A "ENTRADA" DE LINFÓCITOS NA EPIDERME
2) LINFÓCITOS ALINHADOS NA CAMADA BASAL
3) MICROABSCESSO DE PAUTRIER - SERIA BOM SE TODAS LESÕES TIVESSEM, MAS CERCA DE 1/3 DAS LESÕES APRESENTAM ESSA ALTERAÇÃO;
4) LINFÓCITOS MAIORES NA EPIDERME DO QUE NA DERME E QUE COSTUMAM EXIBIR UM HALO.
5) FIBROPLASIA DA DERME PAPILAR
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
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